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IMERSÃO

FESTIVAL IMERSÃO: O NOVO FESTIVAL E MOSTRA ARTÍSTICA LGBTQI+ DE LISBOA

O Festival IMERSÃO é uma mostra artística exclusivamente dedicada à divulgação e promoção de talento emergente LGBTQI+ em Lisboa, com programação a decorrer no Teatro Ibérico de 20 a 21 de outubro.

20 · 21
OUT 2023

TEATR
IBERIC

Rua de Xabregas 54, 1990-440 Lisboa

A programação da primeira edição do Festival IMERSÃO é constituída pelos resultados dos Laboratórios Artísticos de 2023 promovidos pelo Queer Art Lab."(plataforma lisboeta de capacitação e suporte de artistas LGBTQI+). Estes laboratórios abrangem diversas formas de expressão artística, incluindo música, artes performáticas, ativismo gráfico, arte urbana e videoarte.
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Sob a orientação de pessoas já consagradas no panorama artístico nacional, como Filipe Sambado, Marco da Silva Ferreira, ROD, Tamara Alves e Tiago Leão, foi proporcionada uma experiência enriquecedora a 18 artistas por meio destas residências. O foco destes laboratórios residia na capacitação, empoderamento e autossuficiência, com a distribuição de bolsas com valor monetário.
Em destaque no Teatro Ibérico estarão obras de artistas como: Francisca Antunes, Rebeca Letras e S4RA (video arte); Diego Bragà, Diana XL e Marianne 3.0 (música); Izabel Nejur, Andrei Bessa, AURORA e David J. Amado (artes performativas); Agah, Carolina Elis, Félix Rodrigues, Mariana Caldeira (ativismo gráfico). Terão lugar visitas guiadas ao mural na Rua Gualdim Pais, pintado por Noah Zagalo, Bruna Borges, Time for the Oniric e No Soy Tu Baby (intervenção urbana).
A temática do IMERSÃO 2023 é “360º de pele”, fundo sobre o qual artistas pensaram as suas criações. “360º de pele” é um convite a explorar questões e experiências individuais numa ótica circular que se relacione com o ser individual e a sociedade.
O foco parte da construção ou desconstrução de identidade, pensamento, corpo, sentimentos e experiências como pessoas LGBTQI+. “360º de pele” traz para o coletivo aquilo que é a pele como camada de impacto, como definição de limites, como leitura mas também como película que pode ser trespassada.
IMERSÃO é um projeto anual interdisciplinar de apoio exclusivo a artistas LGBTQI+.
Bilhetes disponíveis AQUI e na bilheteira do Teatro Ibérico.

ARTISTAS

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AGAH NATã

Agah é artista visual e performer. Com mestrado e graduação em artes. Sua produção trata a relação corpo-cidade e corpo-instituição endereçando questões de desconstrução de gênero. Atuando desde 2014, com trabalhos expostos em exposições como Interjeições SUR/ Geografias das Violências, que circulou entre 2015 e 2016 na Argentina, Espanha e Brasil e no evento Internacional Trans-in-corporados, realizado em 2018 no Museu de Arte do Rio (MAR) no Rio de Janeiro.
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ANDREI BESSA

Andrei Bessa, performer e dramaturgista de Fortaleza, nordeste do Brasil. Mestre em Artes (Universidade Federal do Ceará, Brasil). Artista da Inquieta Cia. Membro da Vagar Associação Cultural. Em 2021 muda-se para Lisboa para estudar no Forum Dança, no âmbito do PACAP 5, com a curadoria de João Fiadeiro em colaboração com Márcia Lança, Carolina Campos e Daniel Pizamiglio. Atualmente, investiga o seu corpo gordo como material de expansão e expressão artística. Questiona a masculinidade cisnormativa e fortalece corpos não padronizados com o diálogo da suavidade e violência, explorando o pós-pornô. A sua mais recente obsessão é a fabulação do ser mítico urso-unicórnio. Essa pesquisa contempla três desdobramentos: URRO, Anatomias Fantásticas e Para não caber no mundo.
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Aurora

AURORA é uma artista multidisciplinar, performer/bailarina, música/produtora, atriz e modelo. Ao longo do seu percurso artístico, desenvolveu os projetos “NYMPHO MANIAC”, “AURORA DE AREIA”, “HETEROPTERA”, “VELVET N' GOLDMINE”. Na área da música editou “UND3RW0RLD” (Mixtape), “X V. AME3” (EP), “FLESH AGAINST FLESH” (LP) e “UTERUS” (EP). Em 2018 estreou a curta-metragem "AURORA" em colaboração com Carlota Flor (Estados Unidos, Inglaterra, Portugal) e em 2019 lançou o livro "APOCALYPSE" por Sapata Press (Portugal, Brasil). Em 2022 protagonizou o filme "Uma Rapariga Imaterial" de André Godinho e em 2020 a série "Secreto Lx" de Patrick D'Orlando. O seu primeiro filme foi "Ela É Uma Música" de Francisca Marvão (2019) e também colaborou na série "Meu Sangue" de Tota Alves (2019). Em 2013 terminou o curso de dança contemporânea no Balleteatro (Porto).
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Bruna Borges

Atua como designer e ilustradora solo, também faz parte do grupo de artistas que idealizou o Coletivo Epifania (Porto) - Coletivo de artistas imigrantes, atuando como artista e designer. Colabora com o Estúdio Criativo No Soy Tu Baby, na criação e desenvolvimento de marcas. Trabalhou com associações culturais como Afro Urban Society - Associação em Oakland voltada para a cultura negra de diáspora. Fez parte da campanha de Saúde e Educação Sexual, Promoção de direitos LGBQI+ da Planned Parenthood, fez o design gráfico para a exposição e celebração Ou.Kupa, em Lisboa. Busca, através de suas ilustrações e criações gráficas, trazer luz a novas possibilidades e diferentes representações de corpos femininos e também de corpos marginalizades, em sua maioria não-brancos. Trabalha com cores vibrantes e traz sempre consigo a cultura de seu país de origem, mesclando com as culturas que atravessou durante as experimentações em outros países.
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Carolina Elis

Artista visual cuja produção e pesquisa artística dança entre as linhas da raça, género, sexualidade e deficiência/doença crónica, examinando de forma crítica suas convergências e dissidências. Começou a se aventurar pela arte através da pintura digital e ilustração, tendo lançado seu trabalho em várias publicações e em diferentes plataformas (como a Contemporânea, Interruptor.pt e SapataPress). Pouco tempo depois expandiu sua prática artística a diferentes médiuns, como a escrita, o desenho e a pintura tradicional. É co-fundadora da revista Kuultur, membro da União Negra das Artes e do Coletivo Afrontosas.
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David J. Amado

O artista Jamaicano-Americano David J. Amado formou-se em Música na Columbia University em Nova Iorque. Enquanto coreógrafo, tem como missão contar histórias de pessoas negras queer através do ballet. Como cineasta, David é profundamente influenciado pela estrutura dos filmes musicais dos anos 70 e 80, pela estética da cultura hip hop americana dos anos 90, bem como pela escrita de pioneiros negros queer, como James Baldwin. O seu trabalho situa-se na interseção das belas artes, o intelectual queer e o gueto. Com uma herança multicultural e uma carreira que abrange três continentes, David J. Amado aborda a coreografia, o cinema e a moda com uma mentalidade diferenciada e inclusiva, onde o público tem a oportunidade de expandir as suas concepções no que toca à versatilidade do corpo negro, bem como à do ballet.
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Diana XL

DIANA XL é produtora e vocalista pop-apocalíptica. É barulhenta, intensa e grave, explora a compressão e desconstrução musical como expressão do interior sentimental. Com o seu novo álbum com selo da Maternidade, “BASS QUEEN” funde vocais pop com batidas pesadas, expressando a sua raiva queer através de texturas digitais, impulsos maximalistas e vocais íntimos. Desdobra uma sensação sombria de beleza, revelando-se em hardcore, dubstep, punk e muito mais. O seu som frenético destila profundamente as experiências de uma artista trans na cena underground de Lisboa. Alarga a sua produção musical para campos multidisciplinares como o Cinema, Teatro e Performance, tendo em 2023 produzido a banda sonora da performance de Aura da Fonseca “TRANS*Performatividades”; em 2022 “Techno-Fire” performance de Eduardo Batata; “SET THE TABLE”, peça de teatro de Raquel André e Cristina Carvalhal, com cocriação de Odete.
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Diego Bragà

Artista não-binária. Desde criança é veggie e andrógina. Nasceu em Belo Horizonte e vive entre Lisboa e Brasil. Iniciou a sua carreira profissional na adolescência através da dança. Em 2021, através de um filme sobre o seu tio gay, recebeu a fellowship para jovens criadoras do Sundance Festival e o filme Think About The Beautiful Future Ahead está online no Op-Docs do NYT. Em 2023, como cantora lançou SUPERPUTA SPIRITUAL o EP-visual manifesto coproduzido com artistas queers, uma encomenda do FITEI e apoiado pelo QUEER ART LAB. Em 2022 lançou Geografia do Amor seu primeiro EP. No Brasil recebeu os prêmios da Revista Encontro, Prêmio Cena Minas e Cena Espetáculo. Trabalha para um futuro bonito e menos binário. Ainda este ano, depois de 3 anos de mergulho, emergirá o seu primeiro álbum musical.
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Félix Rodrigues

Félix Rodrigues nasceu na cidade de Faro em 1995 e é licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. No mundo pós-licenciatura, tenta agarrar todos os mediums que lhe captam a atenção, o que de momento tende a cair para as áreas da ilustração, tatuagem e banda desenhada. De influências igualmente diversas, tem vindo a fazer trabalhos que puxam temas de Hamlet de W. Shakespeare, Angels In America de Tony Kushner, e da sua vivência como pessoa trans e queer. Também gosta muito de desenhar estrelas tortas.
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Francisca

Francisca (ela/dela) nasceu em Coimbra em 2000. Estudou Som e Imagem nas Caldas da Rainha. Atualmente, está a fazer o mestrado em Ciências da Comunicação na FSCH. O seu filme “A Minha Raiva é Underground” ganhou os prémios Novíssimos e MUTIM na XX edição do festival IndieLisboa. Em 2023 participou no laboratório de videoarte “Imersão” do Queer Art Lab onde realizou Rio De Metal.
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Izabel Nejur

-Izabel Nejur (n. 1981, Rio Branco - Acre, Brasil) viaja do Brasil para Portugal em 2018. Performer, usa a sua fluidez como a principal ferramenta na sua multidisciplinaridade. A inquietação é motor para criar, a intuição a sabedoria para inovar. Tem feito trabalhos dentro do cinema, da dança, da performance, da escrita e ainda videoarte DIY. Tem uma licenciatura em Jornalismo e pós graduação em cinema e dança. Como criadora foi contemplada com o primeiro solo em 2012 “o que cai de mim”, já em Lisboa fez FOR (Formação Olga Roriz), criou Experiências / possibilidades de criação com outras artistas mulheres, coreógrafa e intérprete no clipes “Amazon” e “Lisbon Story” também contemplados com o prêmio Funarte RespiArte. Atualmente pesquisa e experimenta GIGANTESCA, sua nova criação que teve estreia nas Gaivotas 6 em abril de 2023 e é performer criadore da wwwperformanceart que ocupa o Palácio do Grilo.
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Marianne

- Marianne iniciou a sua pesquisa musical a viajar entre, França, Alemanha e Portugal. Teve a necessidade de se conectar ao local de origem da sua família e decidiu se estabelecer em Lisboa (2018), desde então começou a explorar novos terrenos dentro da música e da arte. Um statement muito presente na essência de Marianne é como desvincular-se dessas noções teóricas criando, na mesma, o seu universo sonoro ilimitado. Com apenas duas músicas nas plataformas digitais atuou no Festival Iminente em Setembro de 2022 e em 2023 conta com atuações internacionais. Depois do seu álbum,“Tirésias”, onde a sua vulnerabilidade foi exposta, Marianne quer abordar temas do seu dia-a-dia com a sociedade de maneira menos intimista.
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Micaela Guedes

- Micaela Guedes, ou Time For The Oniric, é uma artista visual independente que vive em Lisboa. As suas obras carregam temas perturbadores e atuais através de uma linguagem surrealista e psicadélica, inspiradas na imensidão da natureza, no sonho e na mediocridade da condição humana. Explorando diferentes materiais e formatos a sua arte caracteriza-se pelas cores contranstantes e traços expressivos abordando cenários inquietantes. Oniric teve a oportunidade de frequentar instituições que a solidificaram o seu percurso artístico, como a escola AR.CO e NextArt em 2015. Em 2019 licenciou-se em Ciências da Arte e do Património da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e concluiu o curso de ilustração digital na Lisbon School of Design. Lecionou Artes Visuais a crianças do 1o ciclo durante dois anos letivos e desenvolveu workshops. Conta até à data com diversas exposições individuais e coletivas.
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Marina Panerai aka - No Soy Tu Baby

- No Soy Tu Baby (Marina Panerai, 1995, Brasil) é designer de moda, designer gráfico e atualmente mestrande em Design e Cultura Visual pelo IADE. Iniciou suas pesquisas sobre imagem e gênero ainda na faculdade de moda e desde então desdobra isso em seu trabalho, seja como designer, ilustradore, produtore de moda ou tatuadore. No Soy Tu Baby (2018) manifestou-se como um projeto pessoal e anônimo onde buscou criar novas imagens sobre gênero e documentar parte da sua pesquisa sobre mulheres artistas. O que iniciou como um registro sobre mulheres aos pouco foi desprendendo-se da binariedade. Um reflexo da sua experiência pessoal e no seu entendimento como pessoa não-binária. Usando esse pseudônimo ilustrou para revistas como a Vogue (BR) e para a Glamour (BR). É membre e parte do grupo que idealizou o Coletivo Epifania.
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Noah Zagalo

-Noah Zagalo é um artista com muitas vertentes devido à sua curiosidade por experimentar novos materiais e técnicas. Começou o seu percurso em têxteis, mais especificamente bordado à mão e bordado digital, explorou ilustração, colagens digitais , cerâmica e corte a laser. A sua curiosidade e vontade de explorar diversos meios e materiais para se poder expressar levou-o as esculturas de madeira que criar actualmente no seu atelier na Fábrica Moderna. Com estas peças Noah é capaz de explorar não só diversos conceitos, histórias mas também cores e formas que o permitem continuar a crescer como artista. Os projectos mais recentes em que participou foram a criação do mural no MAAT ,48 artistas, 48 anos de liberdade e no festival Iminente ambos em 2022. No desenvolvimento de 10NFts com a Ephemeral Ethernal para o Porto Art Square, a criação da vitrine para a Jolharia Rosior e agora no laboratório de intervenção urbana com o Queer Art Lab agora em 2023.
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Rebeca Letras

-Rebeca Letras aka Becas [elu/delu] trabalha em vários campos artísticos — cerâmica, performance, vídeo e som. Explora o loop como processo de criação revolucionária através da acumulação de circuitos repetidos potenciando o encontro energético individual e em coletivo como possibilidade para atingir questionamentos políticos, estados alterados de consciência e novas imaterialidade(s) queer. Reflete sobre a binariedade, a hiper produtividade e o consumo contemporâneo através de rituais de repetição e meditação. Sediade no Porto, colabora na coordenação artística, responsabilidade e criação artística no coletivo Pedreira explorando práticas sonoras e performáticas colaborativas de encontro com a génese da sua pesquisa. Procura financiamento para as suas ideias, trabalhos de produção ou coordenação artística, como possibilidade para criar com outres e continuar a pesquisar, produzindo objectos experimentais.
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S4RA

- S4RA é artista interdisciplinar não-binária && genderqueer que passou horas infindáveis a lutar contra monstros e a deambular através de labirintos. a partir daí, desenvolveu 1 processo híbrido & experimental, entre a cultura visual dos jogos de computador e o loop como sequência n̶ã̶o̶linear. utiliza plataformas / redes sociais para envolver animações em questões de representação de género & enredos / tramas políticas.
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Mariana Caldeira

- Mariana tem 29 anos, cresceu entre Lisboa e a Margem Sul. Começou a criar como forma de filtrar as coisas que sente e mais tarde começou a envolver-se no ativismo trans, que se passou a refletir nas obras que produz. As suas influências são lineart, tatuagem neoclássica e "trashy art".
Agah NatãAndrei BessaAuroraBruna BorgesCarolina ElisDavid AmadoDiana XLDiegoFélix RodriguesFrancisca AntunesIzabel NejurMarianneMariana CaldeiraMicaela GuedesNo Soy Tu BabyNoah ZagaloRebeca LetrasS4RA

PROGRAMAÇÃO

Sexta-feira / 20 de Outubro de 2023

18h00
Visita guiada com artistas ao mural “O corpo como território de sossego”
(ponto de encontro no Teatro Ibérico)
19h00
Abertura do Teatro Ibérico e acesso às exposições
21h00
Performance-Instalação "AL13NS ANTL3RS" de AURORA
21h45
Performance "GIGANTESCA" de Izabel Nejur
22h40
Concerto de Diego Bragà
23h15
Concerto de Diana XL

Sabado / 21 de Outubro de 2023

18h00
Visita guiada ao mural “O corpo como território de sossego”
(ponto de encontro no Teatro Ibérico)
19h00
Abertura do Teatro Ibérico e acesso às exposições
21h00
Performance "Pra não caber no mundo" de Andrei Bessa
21h50
Performance "Casca" de David J. Amado
22h30
Concerto de Marianne

Em permanência durante o Festival:

Video-instalação "Rio de Metal" de Francisca Antunes
Videoinstalação "RAVE" de S4RA;
Video-instalação "Cisterbus" de Rebeca Letras
Exposição "O corpo como território de sossego", de Bruna Borges, No Soy Tu Baby, Noah Zagalo, Time for the Oniric
Exposição “Quantas mais pessoas trans terás que matar?”, de Agah, Carolina Elis, Félix Rodrigues, Mariana Caldeira.